Fernando Simonetti

A maneira como cuidamos de nós mesmos, tanto em termos de aparência quanto de bem-estar interior, reflete profundamente nossa identidade e autoestima. A harmonização facial, mais do que um simples procedimento estético, é um percurso que une diferentes técnicas para alcançar um resultado específico, guiado pelas necessidades e desejos individuais.

Ao longo da história, os padrões de beleza sempre foram influenciados por fatores culturais, sociais e artísticos. De ícones como a ‘Monalisa’ de Leonardo da Vinci a figuras contemporâneas como Angelina Jolie e Kim Kardashian, esses padrões têm evoluído constantemente. Porém, o conceito de beleza para os gregos sempre esteve associado à proporção e ao equilíbrio de contrastes, e não à padronização. A verdadeira harmonia não significa uniformidade, mas sim a busca por um equilíbrio que respeite a singularidade de cada indivíduo.

Nesse sentido, a harmonização facial não visa criar expressões ou contornos idênticos para todos, mas sim ajustar medidas e ângulos de maneira que sejam coerentes com a estrutura facial e a vida da pessoa que opta pelo procedimento. Tecnologias como toxina botulínica, ácido hialurônico, fios de sustentação, e bioestimuladores de colágeno, além de lasers e ultrassons, são ferramentas que, combinadas, ajudam a realçar o melhor de cada rosto, respeitando suas particularidades.

No entanto, é essencial compreender que o grande desafio em procedimentos estéticos, como a harmonização facial, não reside nas técnicas ou produtos utilizados, mas no desejo de quem os busca. A busca incessante pela perfeição, muitas vezes inspirada por padrões inatingíveis, pode comprometer tanto a identidade quanto a autoestima do indivíduo. Portanto, o verdadeiro propósito da harmonização facial é valorizar a beleza única de cada pessoa, respeitando sua essência e promovendo o bem-estar.

Dr. Fernando Simonetti

CRM-SC 21.394

@drfernandosimonetti

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